terça-feira

Solidariedade em Prol de Santa Barbara do Sul

Nesse momento todos nos unimos para ajudar na reconstrução de Santa Barbara do Sul. De acordo com a Defesa Civil, os itens urgentes são: cobertores, colchões, materiais de higiene e alimentos não perecíveis. As doações podem ser entregues na Defesa Civil, na Central de Doações da capital: Av.Borges de Medeiros, 1501 ou entrar em contato pelos fones > 51 9224.4324/ 9444.6336 que nosso Grupo busca o material. Também é possível fazer doaçoes em dinheiro a um fundo destinado aos desabrigados: Banco Banrisul Ag. 0341 Conta 0401084200

segunda-feira

Adoção

Na experiência humana a realidade será sempre precedida de um sonho. O pensamento, a imaginação, a idéia compõem o cenário da montagem da realidade. O sonho não é antagônico à realidade. Pelo contrário, está incrustado na sua origem. Essa observação vem a propósito da tentativa de entender o sentido do filho para a pessoa humana. O filho será sempre um sonho, mesmo que, ás vezes, se torne um pesadelo diante das fantasias e dos desejos que acalentamos em nosso psiquismo. Sonho e realidade se complementam no processo de geração e interação com o filho. A adoção não pode ser encarada apenas como um fenômeno operacional. Não se trata de montar um sistema operacional que leve a localizar uma criança para torná-la filho. O filho adotivo não vem de fora; vem de dentro, como de dentro vem o filho biológico. Isto é, o filho que se adota é o filho que, afetivamente, é “gestado” no psiquismo de seus novos pais. Na relação adotiva o apego afetivo cresce de importância pela inexistência da ligação biológica na parentalidade. Isso nos leva a pensar que a verdadeira parentalidade se fundamenta no vínculo afetivo, colocando todos os filhos no mesmo nível de importância, isto é, os filhos, gerados por nós ou não, precisam, necessariamente, ser adotivos. Quem gera filhos é genitor. Para atingirmos a condição de pais, precisamos mais do que gerar; é imprescindível estabelecer uma relação afetiva. Assim, todos os filhos precisam, sem exceção, ser adotados afetivamente. O grande desafio que temos diante de nós é transformar o puramente biológico em marcadamente afetivo. O filho adotivo não é uma prótese que venha substituir uma deformidade. *Trecho extraído do site www.amigosdelucas.org.br - Uma Psicologia da Adoção